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sábado, 23 de julho de 2011

RÓTULOS - QUAL É O SEU?

Quantas imagens nós temos de nós mesmos?
Quantos rótulos nós adesivamos em nossa alma, a fim de não precisarmos analisá-la com profundidade?
Quantas vezes preferimos fechar os olhos para a nossa essência interior?

A reforma íntima é algo imprescindível na nossa vida, no entanto, um obstáculo muito comum que utilizamos como recurso para nos mantermos na superficialidade é a adoção de rótulos. Em especial, atualmente, em um mundo no qual a ideia de profundidade parece estar desaparecendo do vocabulário do dia-a-dia. Prefere-se a agilidade, a praticidade e tudo o que for descartável. E assim, nós, seres humanos, também nos tornamos ágeis, práticos e .... descartáveis.



O amor que temos dentro do coração, muitas vezes, oculta-se diante daquilo que temos diante dos olhos. O aparente prevalece sobre o interno. O muito é pouco, quando na verdade o pouco deveria ser suficiente, mas a avaliação é feita sobre a quantidade e não sobre a qualidade. Sobre o que se vê e não sobre o que se sente. Vendemos uma imagem que não condiz com aquilo que realmente somos,  mas isso não caracteriza maldade, nem intenção de enganar. Muitas vezes, isso se deve ao simples desconhecimento de nós mesmos.

Aquele que tem a intenção de curar sua alma, e assim, manter-se são, não deve olvidar de que não se pode curar o que não se conhece. Tentar tratar um resfriado usando um prozac, pode causar danos sérios à pessoa, assim como tratar uma depressão com omeprazol, não surtirá efeito algum. Deve-se conhecer o que se quer tratar, e somente assim será possivel alcançar êxito no intento.

O desconhecimento de nós mesmos tem várias causas, sendo a primeira dela o fato de ainda sermos infantes na vida. Em segundo lugar, vem o medo intrínseco ao ser humano de encarar as próprias chagas. E imediatamente em seguida, o que nos mantém alheios à nós mesmos é o completo desconhecimento de que temos uma essência interior que vai mais além do que os rótulos que nós mesmos nos impomos.

Parece estranho, em uma era na qual os livros de auto-ajuda aparecem no topo das listas dos mais vendidos,  que o homem ainda não tenha conhecimento da profundidade de seu próprio ser. Acontece que os livros, falam de atitudes e de mudanças que ainda, por melhor intencionados que sejam, beiram a superficialidade. Mesmo assim, seriam excelentes pontos de partida para o autoconhecimento.

A melhor forma apresentada pelo homem para adquirir esse conhecimento interior, continua sendo aquela velha fórmula da meditação, que hoje em dia é muito confundida com a “forma” da  meditação oriental amplamente divulgada pela mídia. No entanto, sua essência permanece desconhecida da maioria.

Tanto a meditação oriental, como a meditação cristã, ou qualquer outra existente no mundo, tem de diferente somente a forma. A oração, amplamente divulgada pela maioria das religiões, também é uma forma de meditação. Toda meditação visa a aproximação do ser terreno com o divino e isso exige muito mais do que um modo específico de sentar ou a utilização de mantras. Todas as “formas” utilizadas para a meditação servem como meios auxiliares para que o homem consiga adestrar a mente que deve ser mantida pacificamente em estado de concentração.

O homem talvez ainda não tenha entendido o significado desse “quietar” ou “silenciar” a mente. E somente o conhecerá quem de fato o tentar. Não é tarefa fácil, mas não é impossivel. A educação da mente é o princípio básico da educação da alma.

Autoconhecimento é evolução...  Um não caminha sem o outro!

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