Salão lotado. Clima fraterno no ar. Pessoas se reconhecendo, se esbarrando, se encontrando. Tudo parecia muito familiar. Era mais um congresso espírita que começava no nosso estado.
Temas interessantes. Palestrantes conhecidos, tais como Raul Teixeira, Suely Caldas Schubert, Alberto Almeida, Haroldo Dutra Dias. Tudo parecia caminhar perfeitamente bem. Era uma festa que tinha tudo para dar certo. E deu!
O evento foi aberto com uma conferência de Raul Teixeira sobre o tema do congresso: mediunidade e
O Livro dos Médiuns. Nada mais oportuno no momento que vivenciamos atualmente no movimento espírita.
Como em todos os eventos, os temas pareciam ter sido elaborados por coordenadores da esfera superior que orientaram os palestrantes a fim de que as mensagens principais fossem repetidas por todos eles. No caso em questão, o ponto mais abordado foi o estudo. Parece haver no movimento espírita uma aversão a qualquer esforço neste sentido. Apesar de já termos saído da fase fenomênica da doutrina, pelas falas dos palestrantes e pelas perguntas dos participantes, foi possível confirmar que este é um problema generalizado.