A atividade espírita, seja no próprio aperfeiçoamento, quanto na sua relação com a casa espírita que frequenta, pode ser muito bem explicada a partir da interpretação trazida pelo autor Herculano Pires no livro O centro espírita.
Com a sua forma vigorosa e sem meias palavras de encarar a situação do movimento espírita, Herculano não poupa palavras quando a ideia é atacar o que ele chama de "igrejismo" crescente das casas espíritas. No entanto, suas palavras não se perdem no simples ataque à tudo aquilo que ele considera errado ou retrógrado. Sua filosofia quase poética nos oferece também uma dimensão muito maior da nossa situação enquanto espíritas, enquanto seres em pleno desenvolvimento, enquandrando o centro espírita como o local da prática de algo muito maior do que aquilo que pode ser simplesmente visto.
Transcrevemos abaixo trecho do livro O centro espírita, capítulo 2, para que possam apreciar a partir das palavras do próprio autor, a beleza poética que o espiritismo nos traz.