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quarta-feira, 18 de maio de 2011

RELIGIOSIDADE, FÉ OU ESPIRITUALIDADE?

Religiosidade, fé ou espiritualidade? Qual das três você pratica no seu dia-a-dia?

Segundo alguns estudiosos, religiosidade, fé e espiritualidade são coisas diferentes, mas que podem exercer influência uma sobre as outras.


RELIGIOSIDADE: característica que rege o relacionamento social entre o indivíduo e a comunidade religiosa da qual participa.

FÉ: atitude que rege um relacionamento entre o indivíduo e o ser superior no qual ele acredita. É algo independente da religiosidade, apesar de muitas vezes estar relacionado a ela.

ESPIRITUALIDADE: característica adquirida no relacionamento do indivíduo com ele mesmo. Capacidade que ele tem de modificar as suas atitudes para que estejam de acordo com o aprendizado moral obtido. Independe da religiosidade, mas não prescinde da fé.

Observando a população como um todo, e partindo dos conceitos expostos, podemos supor que a maioria dos indivíduos atualmente encontram-se na faixa da religiosidade, agindo e interagindo de forma social a partir de conceitos pré-estabelecidos referente à comunidade religiosa da qual pertençam, sem que, no entanto, haja uma real modificação na sua conduta.

Fáceis de serem detectados, aqueles que possuem uma alta religiosidade com pouca espiritualidade geralmente falam mais do que fazem. Defendem com avidez a religião que professam, aconselham em nome daquilo que acreditam, mas na hora em que a vida pede o verdadeiro testemunho, esquecem-se do discurso e mantêm as mesmas ações às quais já estão totalmente habituados. A ideia da mudança, então, esconde-se sob discursos ainda mais inflamados com base em questões religiosas distorcidas que servem somente para defender velhos hábitos.

A religiosidade com fé é capaz de transformar um individuo, ao menos no que diz repeito à sua capacidade de resignação e entendimento dos desígnios divinos. No entanto, sem espiritualidade, voltamos à velha questão da mudança interior. Tal condição é tão importante que atualmente são diversos os cursos de capacitação profissional que tem como tema a espiritualidade. Todos eles enfatizam a ética  nos relacionamentos profissionais e a mudança de atitude pessoal.

O espiritismo traz em sua própria essência a ideia de que devemos nos reformar intimamente se queremos atingir nosso objetivo na Terra. Todos nós somos seres capazes de nos melhorarmos, bastando para isso somente o empenho do próprio indivíduo.  Nesse quadro, a fé torna-se imprescindível para a obtenção da espiritualidade, sendo a religiosidade somente a “forma” da qual a fé se reveste a fim de atingir o objetivo final.

O Espírito de Verdade, em sua orientação para que os espíritas se amassem e se instruíssem, revelou em tão simples frase a mais completa indicação do caminho a seguir para se obter a evolução espiritual. Sua colocação do amor na forma imperativa (amai-vos) indica obrigatoriamente uma relação recíproca, de mão dupla, uma interação entre os serem a quem a fala é direcionada. Já a forma “instrui-vos”, apesar de ser aparentemente igual, indica uma atitude reflexiva, ou seja, uma relação do indivíduo com ele mesmo, na busca pelo aperfeiçoamento intelectual que nos dará base para uma prática consciente dos ensinamentos cristãos, além de desenvolver nossas capacidades a fim de contribuirmos nessa co-criação planetária.

Num jogo de palavras consciente, objetivando aumentar o alcance das palavras do Espírito de Verdade, poderíamos entender o “amai-vos” reflexivamente, como a necessidade do amor próprio, assim como o “instruí-vos” como uma obrigação de compartilhar o conhecimento, não só recebendo instrução, mas também dando-a àqueles que a quisessem.

Vemos, portanto, que ter espiritualidade não é tarefa fácil. Sermos espiritualizados, parece tarefa ainda mais difícil.

A verdade, no entanto, é que o mundo parece caminhar de encontro à proposta espírita da renovação das atitudes. Essa mudança parece estar acontecendo primeiramente na mentalidade dos grandes empresários. Para um mundo capitalista, talvez seja realmente o melhor lugar para se começar a mudança. As alterações nas relações de trabalho, de cima para baixo, surtem efeito mais intenso na população que deverá adaptar-se a fim de manter-se dentro do mercado de trabalho.

Enquanto isso, nós, religiosos fervorosos ou não, que vivemos repletos de teorias do que é certo ou errado, sejamos capazes de abdicar do nosso discurso de que “não somos perfeitos” para desculpar nossas falhas e passemos a lutar diariamente pela nossa perfectibilidade, a fim de começarmos a conquistar o direito de nos considerarmos, pelo menos, espiritualizados.
(ASM)

Um comentário:

  1. DEfinitivamente sou uma religiosa em busca de espiritualidade... Rsrsrs
    Mas eu chego lá!!! Tenho fé, tanto em Deus qt em mim mesma!!!
    Entrei mais cedo um pouquinho e já até tava triste pq não tinha atualização...
    Bjoos

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