CENHO FRANZIDO

Não é possível pensar em espiritismo sem nos lembrarmos da nossa responsabilidade diante dos nossos próprios atos. Sabemos da importância de nossas atitudes, de nossos pensamentos, das vibrações que emanamos e das que permitimos que nos afete o íntimo. Entendemos a responsabilidade diante da mediunidade. A necessidade do estudo e da aplicação das máximas do evangelho em nosso dia-a-dia. No entanto, porém, vivemos como se nada soubéssemos. Utilizamos nosso conhecimento em teorias que visam ajudar o nosso próximo e esquecemos que é o “exemplo que arrasta”.

A vida se ergue diante de nós com suas “prioridades”, “necessidades” e “exigências”. Como alguém não habituado à pressão, cedemos às contrariedades, aos desafios. As vezes, acreditamos enfrentá-los com bravura, quando, em verdade, estamos somente de corações fechados, reagindo instintivamente aos estímulos que nos são colocados diariamente.

Talvez a melhor atitude diante da vida fosse a de agirmos sempre. A reação é uma conseqüência impensada, automática. A ação, pelo contrário, parte de uma decisão íntima, previamente pensada e já executada em nossas mentes sob diversos aspectos antes da execução real. 

Óbvio que aqui nos referimos à ação que visa anular os efeitos de uma ação negativa desferida contra alguém, ou com vistas a estimular uma ação anterior que mereça tal consideração de nossa parte.

Agir positivamente! Essa é a solução para nossas vidas!

Diante da escuridão.... acenda a luz!

Diante da agressão.... dê a outra face!

Diante da dor... apresente um lenitivo!

Diante das dificuldades da vida... sorriso, confiança e trabalho!

Deus nos mostra a cada dia os caminhos que devemos seguir para que alcancemos o nosso equilíbrio interior. No entanto, enquanto mantivermos o cenho franzido, nossos olhos permanecerão incapazes de enxergar as soluções. 

(ASM - 13/05/11)