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sábado, 21 de maio de 2011

FORMAS-PENSAMENTO

Arma poderosa de construção e de destruição, o pensamento tem a força de uma usina geradora de energia elétrica, se espalhando também através de “fios” invisíveis atingindo positiva ou negativamente aqueles que estejam conectados na mesma sintonia.
Sem denunciar sua origem, o pensamento espalha-se com a mesma intensidade com a qual foi emitida atingindo aos desavisados que estejam em seu campo de abrangência, mas somente estabelece conexão com aqueles com quem se afinize.

Dessa maneira, podemos imaginar inúmeras formas-pensamento (como denomina André Luiz) circulando pelos ares, tais quais fossem matéria do campo físico potencializando outras formas-pensamento já existentes que tenham o mesmo teor ou criando novas formas-pensamentos de mesma vibração.
É dessa maneira que “temperamos” ou “calibramos” a energia ao nosso redor. Nossa vontade é quem comanda o ambiente. Se estamos em um ambiente cuja energia está viciada em baixos níveis, escolhemos associarmo-nos ou não à elas quando permitimos que elas nos atinjam. Da mesma maneira, somos também os “comandantes” do processo de rechaçamento de tais energias. 
Parece simples quando vemos na teoria, no entanto, na prática, parecemos muito mais propensos a deixarmo-nos levar, como folha ao vento, ao bel prazer das sugestões ambientes. E, por mais que pareçamos nos esforçar a fim de modificar nossas disposições íntimas, fazemos tão somente repetir velhas fórmulas de apelo à espiritualidade, sem, contudo, colocarmo-nos realmente à disposição para a mudança vibracional em nós mesmos.
Tal qual um filho que tem vontade de aprender a andar, mas não se esforça em aprender a equilibrar-se em pé, e espera que o pai o pegue no colo e o faça andar como por milagre. Assim somos nós também! Crianças espirituais, ignorantes muitas vezes da nossa própria capacidade, porém muitas vezes também acomodados na inércia esperando sermos servidos em nossas solicitações.
O poder da nossa vontade é subestimado quando o assunto é nossa ação em relação ao “invisível”. Na maioria das vezes, empregamos determinação e vontade nas atividades diárias, às quais já estamos habituados e que sabemos sermos capazes de desempenhar pelo simples fato de estarmos habituados a fazê-las.
No entanto, o contato com a espiritualidade, a harmonização íntima, não são hábitos praticados cotidianamente por nós. Aprendemos a orar, e na prece, aprendemos a “pedir”. Aprendemos a ofertar, a presentear os “santos” ou “deuses”, e com esse gesto aprendemos a transferir nossa responsabilidade para a espiritualidade através de uma permuta do tipo: “eu te dou isso, e você me dá aquilo”. Assim, temos vivido ao longo dos séculos e chegamos ao terceiro milênio alimentando a mesma mentalidade, mesmo que já não façamos mais oferendas aos deuses. Sabemos da nossa responsabilidade diante da vida e de nós mesmos, e como espíritas, sabemos ainda mais a respeito do funcionamento da lei de causa e efeito. Mesmo assim, ainda rezamos como antes, fazemos propostas de permutas com a espiritualidade com a qual nos dispomos a mudar, caso eles nos ajudem em algo. E quando não temos realizados os nossos desejos, firmamos ainda mais a convicção íntima de que sozinhos não somos capazes de mudar ou de que nossa prece não é tao “forte” quanto a do outro. E, então, passamos a solicitar a intermediação do amigo, que ore por nós, do centro espírita e dos médiuns, que nos apliquem passes e nos ajudem, através da comunicação com o outro plano, a sanar os nossos problemas. Mantemos nossa relação de dependência com relação à espiritualidade e, ao mesmo tempo, nos eximimos da nossa própria responsabilidade diante de nós mesmos e da manutenção do nosso equilíbrio psíquico.
Pensemos mais profundamente a respeito das formas-pensamentos que emitimos e atentemos para a nossa responsabilidade diante de nós mesmos o quanto antes. Esperar para aprendermos a equilibrar nossos pensamentos somente após a libertação da carne é o mesmo que condenar a nós mesmos a vivermos sem salário no final do mês somente por preguiça de levantar todos os dias da cama para trabalhar. É viver uma vida de desequilíbrio e sofrimentos, somente pelo fato de não querermos passar hoje pelo “desprazer” de termos de nos esforçar, ou seja, “ter trabalho” para conquistar a paz interior.

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