Sejam bem-vindos!

Este site foi criado com a finalidade de divulgar a Doutrina Espírita, criando mais um espaço virtual onde seja possível o estudo e o aprimoramento pessoal. Não esqueça de deixar seu comentário, ajudando-nos na construção de mais esse site espírita na web.

domingo, 25 de setembro de 2011

OBSESSÃO ESPIRITUAL - PARTE 1

Essa é a primeira parte de um conjunto de duas aulas sobre obsessão, e que corresponde à aula ministrada pela companheira Layla Campos na Fraternidade Espírita Cristã Joseph Gleber, em Vila Velha, no Espírito Santo, no dia 24 de setembro.

Nesse primeiro momento, foram abordados temas como o que é a obsessão, obsessões conscientes e inconscientes e mediunidade e obsessão.

Segue abaixo, portanto, um resumo da aula em questão, esperando que possa ser útil a todos aqueles que estão sendo introduzidos nas questões espirituais.




  1. O que é?
Obsessão é a insistência de um espírito mau ou ignorante sobre determinada pessoa, agindo seguida e constantemente, transmitindo-lhe idéias negativas, estimulando vícios, perseguindo-a, sugando-lhe energias e roubando-lhe sensações.

  1. Como ocorre?
“...os verdugos comumente senhoreiam os neurônios do hipotálamo, acentuando a sua própria dominação sobre o feixe amielínico que o liga ao córtex frontal, controlando as estações sensíveis do centro coronário que aí se fixam para o governo das excitações e produzem nas suas vítimas, quando contrariados em seus desígnios, inibições de funções viscerais diversas, mediante influência mecânica sobre o simpático e o parassimpático. No tocante à criatura humana, o obsessor passa a viver no clima pessoal da vítima, em perfeita simbiose mórbida, absorvendo-lhe as forças psíquicas, situação essa que, em muitos casos, se prolonga além da morte física do hospedeiro, conforme a natureza e a extensão dos compromissos morais entre credor e devedor.”  (Evolução Em Dois Mundos- Francisco C. Xavier)

  1. Qual a diferença da influência dos bons e dos maus espíritos?
Bons espíritos aproximam-se com o objetivo apenas de aconselhar o encarnado. Caso não sejam ouvidos, eles se retiram e não forçam o encarnado a nada, nem sugam suas energias.

  1. Só espíritos mal intencionados obsediam?
Não. Há espíritos que tem objetivo claro de prejudicar o encarnado, entretanto, há também os que não querem prejudicar (embora prejudiquem) mas que, ao se ligar ao médium utiliza-se de suas energias, esgotando-o.

  1. O espírito obsessor tem consciência do mal causado?
O processo obsessivo pode ser inconsciente ou consciente.
Se inconscientes, o desencarnado não sabe que faz mal ao encarnado e pode não ter consciência do seu desencarne.
Se conscientes, o obsessor tem consciência dos malefícios causados ao encarnado.

  1. Possíveis motivações para obsessores conscientes:
  •  Espíritos invejosos, que não toleram ver a felicidade alheia;
  • Espíritos que no passado praticaram crimes de parceria com o encarnado (atual vítima), ligando-se a este por laços mentais e magnéticos.
  • Espíritos vingativos, quando foram as vítimas infelizes do atual encarnado;
  • “Gangs" do Espaço, malfeitores que perseguem principalmente antigos companheiros de banditismo, que fugiram de sua influência, aceitando a reencarnação sacrifical e redentora;
  • Espíritos de outras correntes religiosas, ainda fanatizados e, portanto, em desequilíbrio. Estes perseguem, de preferência, servidores espíritas;
  • Entidades em desequilíbrio intenso que absorvem o negativismo de doentes mentais e se lançam contra os mesmos, colocando-os em situação difícil.

  1. O que permite o processo obsessivo?
“O gênero de vida de cada um, no invólucro carnal, determina a densidade do organismo perispíritico após a perda do corpo denso. Ora, o cérebro é o instrumento que traduz a mente, manancial de nossos pensamentos. Através dele, pois, unimo-nos à luz ou à treva, ao bem ou ao mal. O cérebro é o órgão sagrado da manifestação da mente, em transito da animalidade primitiva para a espiritualidade humana.” (No Mundo Maior- Francisco Cândido Xavier)

Somos “sentidos e reconhecidos pelos nossos afins, temidos e hostilizados ou amados e auxiliados pelos irmãos que caminham em posição inferior à nossa. Isto porque exteriorizamos, de maneira invariável, o reflexo de nós mesmos, nos contatos de pensamento a pensamento, sem necessidade das palavras para simpatias ou repulsões fundamentais.” (Evolução em Dois Mundos- Francisco Cândido Xavier)

  1. Como reconhecer o processo obsessivo?
Inquietação, desgosto, atitude insubmissa, remorso íntimo, tristeza sem motivo aparente; pranto fácil; pensamentos deprimentes constantes e pessimismo; coceiras generalizadas; tiques; idéias fixas; preocupações insistentes com a morte; pressentimentos maus, constantes; distrações e "desligamentos" além do comum; mente acelerada; cansaço excessivo, sem razões orgânicas; sentimentos e impulsos de ódio ou mesmo de antipatias gratuitas; etc.

  1. Conhecendo o processo obsessivo nas reuniões mediúnicas
  • Insistência de um Espírito em se comunicar, queira ou não o médium;
  •  Ilusão que, não obstante a inteligência do médium, o impede de reconhecer a falsidade e o ridículo das comunicações recebidas;
  • Crença na infalibilidade e na identidade absoluta dos espíritos que se comunicam e que, sob nomes respeitáveis e venerados, dizem falsidades ou absurdos;
  • Aceitação pelo médium dos elogios que lhe fazem os espíritos que se comunicam por seu intermédio;
  •  Disposição de se afastar das pessoas que podem esclarecê-los;
  •  Levar a mal crítica das comunicações que recebe;
  •  Qualquer forma de constrangimento físico, dominando-lhe a vontade e forçando-o a agir ou a falar sem querer;

  1. Quais as conseqüências para o obsediado?
  • Solidão
  • Dores sem causa conhecida
  • Alergias
  • Transtornos mentais: TOC, bipolaridade, esquizofrenia, depressão, entre outros.
  1. Mediunidade x Obsessão
“Geralmente, as pessoas mais suscetíveis de serem obsediadas são médiuns, porque elas são intermediárias naturais entre o mundo visível e o mundo invisível, entre os Espíritos encarnados e os Espíritos desencarnados, e quando não têm consciência de sua mediunidade, não a desenvolvem, não a colocam a serviço do bem, não lhe disciplinam o exercício, em uma palavra, ficam a mercê dos Espíritos inferiores.” (Revista Espírita- Salvador Gentile)

“Nunca será demais repetir: aí se encontra não somente um tropeço, mas um perigo; sim, verdadeiro perigo, dizemos. O único meio, para o médium, de escapar-lhe é a análise praticada por pessoas desinteressadas e benevolentes que, apreciando com sangue frio e imparcialidade as comunicações, lhe abram os olhos e o façam perceber o que, por si mesmo, ele não possa ver. Ora, todo médium que teme esse juízo já está no caminho da obsessão; aquele que acredita ter sido a luz feita exclusivamente em seu proveito está completamente subjugado. Se toma a mal as observações, se as repele, se irrita ao ouvi-las, dúvida não cabe sobre a natureza má do Espírito que o assiste.” (Livro dos Médiuns)

  1. Mensagem final
“Esse planeta tem uma atmosfera, que tanto mais se eleva e se difunde no espaço, quanto maior for a esfera moral de cada um, constituindo assim planetas de primeira, segunda e terceira grandeza. Trabalhe cada um por elevar a atmosfera que o envolve, e breve, muito breve, as revelações do mundo dos espíritos elevados virão dissipar as trevas que ainda envolvem a Terra.” (Loucura Sob Novo Prisma – Adolfo Bezerra de Menezes)

Nenhum comentário:

Postar um comentário