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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

CORPO, ALMA E SAÚDE

“Saúde é a perfeita harmonia da alma” 
(Emmanuel)

Atualmente os psicólogos costumam chamar de doenças psicossomáticas, aquelas que tem como origem a mente da própria pessoa. Ou seja,  questões que afetam o emocional e o psicológico aparecem refletidos no corpo físico em forma de doenças, que em verdade, não passam de sintomas de algo mais profundo. Em geral, a medicina trata somente esses sintomas, porque são poucos os médicos que vêem o paciente como um ser integral. Na verdade, nós que acreditamos na existência da alma, e sabemos que a mente não  é “uma secreção do cérebro”,  mas sim uma expressão da alma que reflete nas ações cerebrais, entendemos que é somente trabalhando o interior, a alma, que conseguimos equilibrar o nosso corpo.
Seria um pensamento materialista acreditar que a nossa “máquina” possa estar dando sinais de defeito devido somente à questões de DNA (data de nascimento avançada). Fazemos  escolhas na vida, e essas escolhas necessariamente nos levam a uma organização ou desorganização orgânica.
Nenhuma religião acredita na permanência daquilo que somos. Todas elas incentivam a mudança interior, que no espiritismo nós costumamos chamar de “reforma íntima”. Eu particularmente gosto muito dessa expressão porque ela reflete realmente a intensidade do movimento que deve ser feito. Não é somente uma questão de “ser melhor”, como alguns acreditam. A reforma implica, muitas vezes, em destruir o que existe, para construir o novo, o reformado. Até para pintar uma casa é preciso raspar a parede, emassar (se ela estiver esburacada) e lixar, antes mesmo de jogar a tinta nova por cima. E mesmo depois de pintar, é preciso muitas vezes passar uma outra mão de tinta para que a pintura realmente fique boa.
Todos nós temos coisas que precisamos melhorar em nossas vidas. A religião existe com essa finalidade. Não adianta que tenhamos uma fé gigante se ela não atua nos mínimos detalhes da nossa vida. É claro que algo assim tão profundo,  não se consegue de uma hora para outra. Mas o que temos que fazer é introduzir a espiritualidade de forma mais constante em nossas vidas. Um monge budista chamado (XXXXXXXXXX), disse que nós temos que introduzir a espiritualidade no nosso dia-a-dia em pequenas doses. Toda vez que lembrarmos disso, devemos parar, respirar fundo e sorrir. Pronto! Já estamos novamente conectados com o divino. Achei interessante que ele colocou o “sorrir” no final. E faz sentido, pois as vezes respiramos fundo e somente suspiramos lamentando algo que está nos aborrecendo. O sorrir, para mim, vem como uma indicação de aceitação interior da vida e dos seus acontecimentos.
Para que cheguemos ao ponto de entender as oportunidades que a vida nos dá, é preciso que tenhamos coragem de desacelerar. Que vejamos nas pequenas coisas, nas pequenas frases, nos pequenos acontecimentos essa oportunidade de nos conectarmos com o divino. Assim, seremos capazes de atingir uma harmonia interna mais satisfatória e ajudar no equilíbrio do nosso próprio organismo físico.
A vida equilibrada exige de nós o esforço da dedicação, nem que seja por meros 15 minutos, nos quais paramos para produzir em nós mesmos a quietude interior. É um momento particular e único que pode acontecer mediante análise de uma simples frase, por exemplo. Temos o costume de ler e pensar rapidamente: “Nossa, é verdade!” ou “Nossa, que frase bonita!”. No entanto, logo em seguida, colocamos a frase de lado e seguimos nossas vidas como se não tivéssemos sido atingidos por ela. Ou seja, ela nos encanta por alguns instantes, mas não nos modifica. Se, ao invés de somente ler, nós fossemos capazes de parar para meditar sobre ela, se a analisássemos em profundidade, procurando em nós mesmos o motivo pelo qual atraímos (sim, somos nós quem atraímos as mensagens que nos chegam) aquela frase naquele dia, e o que em nós precisamos modificar ou fortalecer para que possamos realmente vivenciar aquele ensinamento em profundidade, somente então seríamos capazes de transformar as informações que o mundo nos dá, seja através das mensagens evangélicas, seja através de diversas outras maneiras, em real conhecimento  para a nossa alma imortal.
Somente o conhecimento de nós mesmos nos trará a paz, a harmonia e o equilíbrio que desejamos para as nossas vidas.
Você agora tem duas opções: ou simplesmente deixa seu cérebro concordar ou discordar da mensagem que leu, ou medita sobre ela, interiorizando-a no seu dia-a-dia, mesmo que não possa parar neste momento para pensá-la em profundidade, mas aceitando-a no âmago do seu ser e procurando a cada instante a partir de agora vivenciá-la plenamente em suas atitudes. A escolha é somente sua!

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